Camargo reassume a presidência do Tribunal de Alçada

Melhorar as condições de trabalho dos julgadores do Tribunal de Alçada (TA) e acabar com o represamento de recursos que se encontram paralisados. Esses são os principais objetivos do juiz Clayton Coutinho de Camargo, que reassumiu ontem a presidência do TA e do juiz Josué Duarte Medeiros, que assumiu como vice-presidente. A solenidade de posse contou com a presença do governador Roberto Requião; do presidente do Tribunal de Justiça, Oto Sponholz; do presidente do Tribunal de Contas, Henrique Naigeboren e do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi.

Clayton lembrou, em seu discurso, que o Tribunal recebe algo em torno de dois mil e oitocentos recursos novos todos os meses, e que esses recursos são simultaneamente autuados e distribuídos juntamente com aqueles outros milhares que se encontram paralisados. Apesar da demanda, o novo presidente ressaltou a produtividade do Tribunal. “Nos últimos dois anos foram autuados sessenta e nove mil cento e setenta e quatro processos e o número de julgamentos chegou a cinqüenta e dois mil, trezentos e oitenta e dois”.

A unificação dos Tribunais de Justiça e de Alçada também foi um dos temas levantados na posse. Falando em nome do TA, o juiz Édson Luiz Vidal Pinto destacou a economia do dinheiro público e melhora do atendimento que a fusão traria. “Experiências recentes de unificação foram exitosas no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, comprovando que a duplicidade de tribunais com competência recursal, no mesmo estado, já não é mais necessária”, disse Clayton.

Curriculum

Filho do desembargador Heliantho Guimarães Camargo e Maria José Coutinho Camargo, o juiz Clayton Coutinho de Camargo formou-se em Direito pela Faculdade Curitiba. Ingressou no Ministério Público em 1974 e foi efetivado na carreira em 1976. Foi coordenador geral do centro de apoio operacional das promotorias de Justiça de Defesa do consumidor do Estado. Em 1995 entrou no Tribunal de Alçadas e cumpre agora seu segundo mandato como presidente. Conquistou junto ao governo do Estado a locação do prédio que agora obriga as instalações do TA.

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