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Bolsonaro teve febre e precisou drenar líquido no hospital

O presidente Jair Bolsonaro apresentou febre de 37,3 ºC e precisou receber antibióticos para evitar infecções, aponta boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein nesta segunda-feira, 4. Além disso, os médicos identificaram um acúmulo de líquido ao lado do intestino, na região da bolsa de colostomia que usava até a semana passada. O presidente está com um dreno no local.

De acordo com o boletim, Bolsonaro está sem dor, sem febre e permanece com alimentação oral suspensa, recebendo apenas nutrição pela veia. Após o intestino ficar paralisado na semana anterior, o presidente já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação, dizem os médicos.

Por ordem da equipe técnica, as visitas permanecem restritas. Ele está acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do filho Carlos Bolsonaro. Os outros filhos planejam viajar a São Paulo para visitar o pai, segundo o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.

Alta

O presidente não terá alta do hospital onde está internado antes dos próximos sete dias, segundo o porta-voz. Inicialmente, a previsão do Palácio do Planalto era de que Bolsonaro pudesse voltar a Brasília nesta quarta-feira, 6. Em terapia semi-intensiva, ele terá de receber antibióticos ao longo da semana para evitar o quadro de infecção.

Rêgo Barros não descartou a realização de uma nova cirurgia, mas disse que essa possibilidade não é considerada no momento. O porta-voz também afirmou que a equipe presidencial não considera a possibilidade de um novo afastamento do cargo de presidente. O afastamento só ocorreria em caso de orientação médica.

“Obviamente que quarta-feira não será mais o dia de alta do nosso presidente”, declarou o porta-voz. “Se a partir de hoje já contarmos um prazo, esse prazo não será antes desses sete dias, que é exatamente o tempo de ação do antibiótico para debelar eventual infecção que possa ser gerada.”

O Planalto minimizou a surpresa com a mudança no quadro de saúde do presidente. “Essas intercorrências com altas e baixas são normais para uma pessoa que teve em menos de quatro meses três cirurgias, das quais duas em caráter emergencial”, declarou Rêgo Barros. “Está dentro do que é esperado pelo quadro clínico do Hospital Albert Einstein.”

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