O presidente Jair Bolsonaro criticou neste sábado as manifestações conduzidas pela população do Chile nas últimas semanas, mas afirmou não haver qualquer indício de movimento semelhante no Brasil.

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“O que estou vendo em alguns países há um excesso, como no Chile. Aquilo não são manifestações, são atos terroristas”, alegou o presidente a jornalistas, após participar de evento na Vila Militar, na zona oeste do Rio. “Nós temos que nos preparar sempre para não sermos surpreendidos pelos fatos. Até o momento não tem motivo nenhum, nós entendemos dessa forma, daquele movimento vir pra cá. Nunca o Brasil viveu uma normalidade democrática como vivemos no momento”, assegurou.

O presidente reconheceu, no entanto, que o governo acompanha com preocupação o clima político em países vizinhos.

“É lógico que a América do Sul é uma preocupação de todos nós. Nós não queremos ou gostaríamos que outros países voltassem para o colo do Foro de São Paulo. Nós sabemos qual o destino disso, olha a situação que se encontra a Venezuela. Eu acho que ninguém no Brasil quer que nós caminhamos (sic) nessa direção”, opinou o presidente.

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Bolsonaro se recusou a comentar sua saída do PSL e esclareceu que o número 38, escolhido para seu novo partido, o Aliança, é inspirado na sua eleição como 38º presidente da República do Brasil.

“Não falo mais do PSL, estou sem partido no momento”, disse.

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Questionado sobre as novas investigações de suspeitas de funcionários fantasmas no gabinete de seu filho Flavio Bolsonaro, à época deputado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o presidente respondeu: “Pergunta pra quem está investigando”.

Bolsonaro também se recusou a responder sobre a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Eu não falo sobre presos, quem fala são os juízes”.