Beto define coordenador e já discute campanha

O vice-prefeito de Curitiba e pré-candidato do PSDB à sucessão do prefeito Cassio Taniguchi (PFL), Beto Richa, trouxe à cidade neste final de semana o jornalista Sérgio Kobayashi, autor – em parceria com o também jornalista Marco Iten – do livro Eleição: vença a sua! As boas técnicas do marketing político. Considerado um expert em estratégias eleitorais, Kobayashi passou a tarde com Beto e sua equipe avaliando a sucessão municipal e discutindo metodologias de planejamento que serão adotadas pelo PSDB nas eleições majoritária e proporcional da capital paranaense. A reunião de trabalho também oficializou o nome do empresário e ex-secretário da Cultura do Paraná, Fernando Ghignone, como coordenador geral da campanha tucana em Curitiba.

“Esta será uma das mais acirradas disputas municipais dos últimos anos. Temos um cenário diferenciado, com um eleitor mais atento e exigente às propostas dos candidatos”, comentou Beto. Ele acredita que o reflexo de 2002 – onde o voto levou ao poder a maior farsa eleitoral de todos os tempos – será decisivo nas urnas. “O eleitor vai repensar seu voto e escolher seus candidatos pela história de trabalho, pelo plano de governo exequível, pelo grupo que o acompanha”, salientou. Foi a partir da análise das últimas pesquisas de opinião que o partido optou por oferecer aos seus membros a preparação com estrategistas de renome nacional. “Agora, vamos afinar o discurso”, disse o coordenador-geral Fernando Ghignone.

Histórico

Sergio Kobayashi atuou como assessor do ex-governador Mário Covas durante 18 anos – foi secretário pessoal na prefeitura de São Paulo, no Senado durante a Constituinte, coordenador da campanha para presidente em 89, e das campanhas para governador em 90, 94 e 98. Nos últimos anos presidiu a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e a Associação Brasileira de Imprensas Oficiais. Atualmente é conselheiro do governador tucano Geraldo Alckmin.

Kobayashi usou a experiência política para falar de fortalecimento da legenda partidária e dos métodos para fidelizar o eleitor e potencializar o voto. “Uma campanha eficiente não precisa ser necessariamente uma campanha milionária. O diferencial está no planejamento”, disse.

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