“Para mim, é um orgulho enorme ser prefeito de Curitiba mais uma vez.” A frase foi proferida ontem, no Memorial de Curitiba, pelo prefeito Beto Richa, durante a cerimônia de posse ao cargo.

Em seu discurso, Richa anunciou a redução de até 15% nas despesas de custeio para preservar a capacidade de investimento e os programas sociais, e a implantação de um inédito contrato de gestão com os secretários municipais, que estabelecerá metas a serem cumpridas pelas diversas áreas da prefeitura.

O prefeito, que administrará a cidade pela segunda vez consecutiva, não deixou claro se entregará o cargo em 2010 para concorrer ao governo estadual. Momentos antes, foram empossados os 38 vereadores que compõem a Câmara de Curitiba.

“Nosso compromisso é com a população de Curitiba. Quero retribuir os votos expressivos que tivemos. Foram 77,27% dos votos válidos. Isso é o reconhecimento da nossa determinação em gerir”, discursou após o juramento e assinar o termo de posse.

Ratificando a posição de Richa, o vice Luciano Ducci (PSB) disse que o grande desafio para os próximos quatro anos é fazer uma gestão melhor do que os últimos quatro anos. “Temos um bom plano de governo, consistente e absolutamente exequível”, afirmou.

Metrô

Chama a atenção para a execução do projeto do metrô, uma das propostas de campanha. “Isso não foi simplesmente promessa de campanha. Vamos entrar em fase de estudos e da captação de recursos para o início das obras.” Ducci deu certeza que as obras de implantação do metrô começam ainda nesta gestão.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de assumir a prefeitura em 2010, Ducci foi evasivo. “Vamos esperar como as coisas vão se delinear. A princípio, nossa idéia é fazer uma boa administração e honrar a expressiva votação que tivemos”, afirmou.

Articulações em Londrina

Redação

A reunião preparatória para eleição da presidência da Câmara de Londrina, logo após a sessão de instalação da nova legislatura, foi suspensa ontem à noite. Até o fechamento desta edição os vereadores estavam reunidos em duas salas, articulando para formar as chapas. Dois grupos polarizam a disputa, um encabeçado por Sandra Graça (PP) e outro por Padre Roque (PTB).

Em meio a um clima tenso, dirigentes partidários acompanhavam e discutiam com os vereadores de suas legendas. O grupo de Graça pode lançar como presidente da chapa o vereador Tito Valle (PMDB). Assim, a vitória dada como certa pelo grupo de Padre Roque estava ameaçada.

A disputa pela cadeira de presidente é acirrada. O vereador eleito para presidir a Casa assumirá interinamente a prefeitura, porque Antonio Belinati (PP), vencedor nas urnas, teve a sua candidatura cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).