Assembléia deverá adiar instalação da CPI do Porto

Com um feriado em plena quarta-feira (21), dificilmente a Assembléia Legislativa instalará esta semana a polêmica Comissão Parlamenhtar de Inquérito do Porto de Paranaguá. Um dos obstáculos à sua instalação parece estar resolvido. O líder da oposição, deputado Durval Amaral (PFL), admitiu ontem que está revendo sua candidatura à presidência da comissão. A justificativa é que a bancada não deseja abrir mão de sua permanência na liderança, “principalmente neste momento em que a oposição vem crescendo com uma atuação mais agressiva”. A CPI, argumenta Amaral, exige dedicação integral.

Solução

Uma saída para o problema poderia ser trocar de posto com o deputado Plauto Guimarães, que assumiria a vaga de titular da CPI. E o representante do PSDB, deputado Valdir Rossoni, seria eleito para a presidência. A vice-presidência ficaria mesmo com o autor do requerimento que criou a CPI, deputado Waldir Leite (PPS), que enfrenta resistências do Palácio Iguaçu. .

Mas a definição dos cargos na CPI não é tão pacífica assim: o PT reivindica a relatoria para o deputado Elton Welter. E o PMDB, para o deputado Alexandre Curi. Amaral lembra, apenas, que a indicação do relator é, de acordo com o Regimento Interno da Casa, uma prerrogativa do presidente da comissão. Pelo andar da carruagem, as disputas ainda vão se alongar.

Na sessão de ontem, Amaral usou a tribuna para dizer que o Legislativo não pode permitir o indiciamento do deputado Waldir Leite em processo movido pelo governo do Estado por incitação à greve que paralisou o porto no mês passado. O pefelista entende que Leite está sendo punido por crime de opinião, “como ocorria na ditadura militar”

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