O presidente do PTB no Distrito Federal, Gim Argello, assumiu nesta terça-feira (17) no final da tarde o mandato de senador em lugar de Joaquim Roriz (PMDB), que renunciou para evitar a cassação e a perda dos direitos políticos na acusação de desvio de dinheiro público. Roriz é suspeito de partilhar um cheque de $ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília, Tarcísio Franklin. Argello, suspeito de participar no suposto esquema de corrupção que derrubou Roriz, afirmou que não tem culpa "nessa história".

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Assim que Argello tomou posse, o líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio (AM), foi ao microfone e fez um resumo de todas as denúncias de irregularidades existentes contra o novo senador. Virgílio pediu a Argello que fosse ao microfone e explicasse aos senadores as acusações. "Para mim, o senador Gim Argello deveria vir à tribuna e responder às acusações, para reabilitar o Senado", afirmou Virgílio.

Constrangido, Argello usou um dos microfones das bancadas de senadores e disse que vai-se pronunciar em outro momento sobre as acusações. "Não devo nada. Não tenho culpa nessa história. Só não gostaria de ser prejulgado." Argello chegou ao Senado acompanhado da ex-mulher, Márcia Cristina, e de um de seus filhos, Jorge Afonso Argello, de 16 anos.

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