O apagão elétrico que atingiu 70% do Distrito Federal ontem também chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal) horas antes do início da sessão que retomaria o julgamento do mensalão.
Apesar de parte do prédio ter ficado sem computadores e à meia luz, o assunto foi tratado com descontração pelos ministros. A sessão do julgamento, que já entrou em seu terceiro mês, começou por volta das 14h.
O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, consultou os ministros sobre a falta de energia e decidiram que, se tivesse problema com luz, eles abririam as cortinas e analisariam o caso.
A Corte tem um gerador exclusivo para o plenário que garante energia por 48 horas. No ano passado, o sistema passou por uma adaptação para garantir ainda o funcionamento do ar condicionado no local.
Marco Aurélio Mello disse que tendo luz e ar condicionado o STF sempre terá votos. O ministro ainda brincou dizendo que todos os integrantes do Supremo “teriam luz” em seus votos.
