ANJ pede ação rápida contra crime em Minas

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) manifestou, na terça-feira, 16, em nota, sua “profunda preocupação” e “repúdio” pelo assassinato, no domingo, 14, à noite, do repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho, que trabalhava como freelancer do Jornal Vale do Aço, em Ipatinga (MG).

Walgney levou três tiros enquanto jantava em Coronel Fabriciano, perto de Ipatinga. Como lembra a nota, assinada pelo vice-presidente e responsável pelo Comitê de Liberdade de Expressão da ANJ, Francisco Mesquita Neto, diretor-presidente do Grupo Estado, o fotógrafo “frequentemente trabalhava em dupla com o repórter Rodrigo Neto, assassinado no dia 7 de março”.

Diante das evidências de que os dois crimes estejam relacionados, a ANJ “insiste junto às autoridades” para que “envidem todos os esforços necessários à elucidação dos casos, a fim de que os responsáveis pelos homicídios sejam devidamente julgados”. Walgney, de 43 anos, foi sepultado na segunda-feira, 15. A polícia diz já ter os nomes dos dois prováveis responsáveis pelo crime. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.