O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) não vai participar da reunião do diretório municipal do PMDB neste sábado, 9. Alegou compromissos agendados no interior do Estado e reclamou que a convocação foi feita em cima da hora.
O ex-governador é um dos líderes do movimento para mudar o comando do diretório municipal e comprou um briga com a ala do senador Roberto Requião (PMDB) ao defender a autodissolução do diretório municipal. Pessuti propõe a nomeação de uma comissão provisória com representantes de lideranças de todas as alas do partido.
Uma tese semelhante aquela apresentada pelo deputado estadual Reinhold Stephanes Junior que, aparentemente desistiu da empreitada de tirar Doático Santos da presidência do partido, e negocia sua transferência para o PSD, criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Para Pessuti, ou o PMDB se reinventa depois de oito anos de governo ou corre o risco de repetir, nas eleições municipais do próximo ano, o desempenho de 2008, em Curitiba. Na eleição anterior, o partido ficou em terceiro lugar na disputa da capital.
Baixar armas
Integrante da executiva nacional do PMDB, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures também avisou que não estará no encontro de sábado. Acha precoce o movimento de apresentação da pré-candidatura do ex-deputado Rafael Greca a prefeito de Curitiba. O lançamento do nome de Greca está sendo defendido pela corrente ligada ao senador Roberto Requião.
Para Rocha Loures, que também demonstra interesse em ser indicado candidato, é uma pena que o PMDB esteja tão dividido. “A disputa é democrática. Mas é hora de recuperar a capacidade de somar e ter mais tolerância. Temos que baixar as armas e sentar à mesa”, aconselhou.
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