Já está na Assembleia Legislativa a mensagem do governo que amplia de quatro para seis meses a licença-maternidade das servidoras públicas estaduais. A proposta foi encaminhada ontem, 5, à Assembleia Legislativa, pelo governador Roberto Requião (PMDB).

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De acordo com as informações divulgadas pela liderança do governo, o texto modifica o artigo 236 do Estatuto do Funcionalismo que regulamenta a vida funcional dos servidores.

O governo sustenta que, embora 60% dos servidores sejam do sexo feminino, o número de afastamento de gestantes não é significativo no quadro de pessoal. No texto enviado aos deputados, Requião informou que, nos três últimos anos, a média anual de servidoras em licença maternidade foi de 1.811.

O governo avaliou que a despesa a ser gerada com a concessão de mais dois meses de licença também não deverá ser expressiva, já que nem sempre há necessidade de substituição da servidora.

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“A substituição de servidora que se encontra em licença nem sempre ocorre. O comum é quase sempre os serviços, tarefas, ou as atividades desenvolvidas serem divididas entre os demais servidores do setor”, diz a mensagem.

A licença maternidade de 180 dias já é uma proposta em discussão na Assembleia Legislativa, onde tramita uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria de Luciana Rafagnin (PT) e Elton Welter (PT).

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A PEC já foi aprovada em primeira discussão, mas foi retirada de pauta a pedido da liderança do governo, que considera a matéria de competência privativa do Executivo.