Único tucano a assinar o requerimento pela criação da CPMI do Metrô no Congresso Nacional, o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência, disse nesta quinta-feira (08) que tomou essa iniciativa como “um símbolo”.

continua após a publicidade

“Os outros (tucanos) têm seus motivos (para não assinar o requerimento). Eu fiz isso como um símbolo. Mas isso soa mais com uma CPI da vingança”, afirmou. Segundo Aécio, a base do governo tem ampla maioria para impor qualquer CPI sobre qualquer assunto.

Para o senador, a iniciativa de investigar a formação de cartel no sistema metroferroviário paulista em gestões tucanas é uma resposta à criação da CPMI que investigará a Petrobrás.

Sobre as críticas feitas pela ex-senadora Marina Silva, vice na chapa presidencial de Eduardo Campos, de que o PSDB estava sentindo “o cheiro da derrota” da candidatura tucana no segundo turno, Aécio disse que não iria cair na armadilha do PT de dividir as oposições.

continua após a publicidade

“O que posso dizer é que, ao longo dos últimos 15 anos, se eu me especializei em alguma coisa, foi em derrotar o PT sucessivamente. Acho que ninguém tem hoje no Brasil um know-how de ter imposto tantas derrotas ao PT como eu”, afirmou. “Com relação ao resultado eleitoral, sobre quem ganha e quem perde, devemos ter a humildade de deixar essa decisão para os eleitores”, disse.

Depois de afirmar que concordava “em parte” com o que Marina disse sobre as diferenças entre as candidaturas de oposição, Aécio afirmou que as candidaturas (dele e do ex-governador Eduardo Campos) têm suas diferenças e que não deveria haver receio de debater e discutir essas divergências.

continua após a publicidade

“Como não devemos ter receios de mostrar nossas convergências, e na campanha isso vai ficar claro”, disse. O senador participou hoje de um encontro com empresários do setor de máquinas e equipamentos. Amanhã ele estará em Maceió e em São Luís do Maranhão.