Em resposta ao operador Lúcio Bolonha Funaro, o ex-assessor especial da Presidência da República José Yunes disse que aceita fazer uma acareação com quem quer que seja para esclarecer o episódio do recebimento de um envelope endereçado ao ministro licenciado da Cara Civil, Eliseu Padilha.

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“Aceito acareação com quem quer que seja ratificando todos os dizeres do meu depoimento”, disse Yunes à reportagem na manhã desta segunda-feira, 27.

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Os assessor e amigo pessoal do presidente Michel Temer (PMDB) relatou em depoimento à Procuradoria Geral da República e em entrevistas ter recebido Funaro em seu escritório, em São Paulo, no final de 2014. No encontro, Funaro, apontado como um dos principais operadores do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria entregue um envelope endereçado a Padilha.

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A declaração de Yunes corrobora o depoimento do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho que disse, em delação premiada, que o escritório de Yunes era um dos lugares usados para o depósito de dinheiro destinado às campanhas do PMDB.

A defesa de Funaro disse ao jornal Folha de S.Paulo que vai processar Yunes por calúnia e pedir uma acareação entre o ex-assessor da Presidência, Padilha e Melo Filho para negar as declarações.