Polícia prende um dos maiores assaltantes de bancos do país

Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar do Paraná e de Santa Catarina prendeu, em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, um dos maiores assaltantes de bancos e carros-fortes do país, nesta quarta-feira (25). Lourival Vieira da Silva, 41 anos, já foi condenado há mais de quarenta anos de prisão e estava foragido de penitenciárias do Paraná e Santa Catarina. De acordo com a polícia, o assaltante atuava no três estados do Sul. No Paraná, Silva é acusado dos crimes de roubo, furto qualificado, receptação e do assassinato de um policial civil.

A polícia encontrou Silva depois de 60 dias de investigações feitas pela Central de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública do Paraná e Ministério Público de Santa Catarina. Ele foi preso depois que os policiais descobriram que estava se mudando de Balneário Camboriu (SC) para uma nova casa em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. O caminhão que transportava a mudança foi seguido pelos policiais. O assaltante foi preso assim que o caminhão chegou à nova casa de Silva.

Silva também é acusado de ser o principal envolvido no assassinato do Policial Civil paranaense Jonathan Ferreira, em 1998. De acordo com a polícia, nos últimos anos, ele montou uma quadrilha que assaltava bancos, carros-fortes e empresas que movimentavam grandes valores financeiros nos três estados do Sul. Segundo a Central de Inteligência, Silva viria para a próximo de Curitiba para resgatar integrantes de uma quadrilha de assaltantes, liderada pelo criminoso conhecido como “Turco Louco”. Ele faria o resgate dos presos para fortalecer sua própria quadrilha.

Com esta prisão, Silva também vai responder pelos crimes de porte ilegal de arma e falsidade ideológica.

Parceria

O trabalho em conjunto da Central de Inteligência do Paraná e do Centro Integrado de Santa Catarina já havia rendido uma prisão importante há quinze dias. Adriana Oliveira Furtado, acusada de aplicar golpes em Santa Catarina e São Paulo, morava no bairro Jardim das Américas, em Curitiba. Junto com uma hacker ainda não identificada pela polícia, Adriana descobria senhas bancárias e clonava cartões. Flagrada em sua casa a polícia ainda encontrou com ela 103 cartões de crédito clonados, lista com nomes de possíveis vítimas, 4 mil Euros e US$ 3,5 mil.

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