Policiais do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco) e da Delegacia de Frutos e Roubos prenderam, no final da tarde de terça-feira, (02) oito integrantes de uma quadrilha acusada de roubar caixas eletrônicos. Ivolnei dos Santos, 27 anos, Edson Fagundes, 32, Jean Carlos Borges, 26, Jonatan Oliveira Trocade, 22, Sônia Fagundes, 53, e mais três adolescentes foram encontrados em uma casa em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Com eles foram encontrados diversos materiais para o arrombamento de caixas eletrônicos além de cerca de R$ 1,8 mil.
Segundo o delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, os roubos de caixas eletrônicos intensificaram em março deste ano. ?No ano passado, prendemos uma quadrilha que cometia esse tipo de crime e, depois disso, não tivemos mais ocorrências. A partir de março deste ano, os assaltos começaram novamente. Tudo leva a crer que esta quadrilha tem responsabilidade sobre a maioria dos casos?, explicou o delegado.
O último assalto imputado aos detidos foi em Campo Magro, às 3h50 da manhã de terça-feira. Eles levaram um dos caixas eletrônicos do Banco do Brasil, que continha cerca de R$ 9 mil, e fugiram em um Ford Ka prata, em uma moto e em uma caminhonete, ainda não encontrada. Na fuga, policiais do Gerco, que já investigavam o grupo, perseguiram o Ford Ka até a represa do Passaúna, na Cidade Industrial de Curitiba. Quando perceberam que estavam sendo seguidos, os ladrões abandonaram o veículo e se esconderam em um matagal próximo. A polícia encaminhou o veículo para perícia no Instituto de Criminalística.
Os ladrões conseguiram fugir, mas os policiais permaneceram observando o local onde o carro foi abandonado. Por volta das 17 h do mesmo dia, os assaltantes abandonaram um caixa eletrônico, já vazio, e saíram em um Corsa branco. O veículo foi seguido até uma casa em São José dos Pinhais, no Jardim Cruzeiro, próximo ao aeroporto Afonso Pena. As oito pessoas que estavam na residência foram presas.
Segundo o delegado Recalcatti, os assaltantes conseguiam burlar a segurança dos bancos sem disparar o alarma. Para entrar no estabelecimento, eles arrombavam a porta com um pé de cabra e, até mesmo, com tiros. Depois, colocavam uma manta de amianto para cobrir os sensores e não disparar o alarme. A retirada do caixa era feita com uma furadeira.