Polícia prende assassinos de policial civil

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prendeu, na quarta-feira (23), os dois homens acusados de ser os responsáveis pelo assassinato de um policial civil e de outras duas pessoas em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Reginaldo Vogt, 22 anos, foi preso no Jardim Bonfim, naquela cidade, e Ricardo de Proença, 21, se entregou logo depois de saber que Reginaldo havia sido detido. Com Vogt, a polícia apreendeu dois revólveres, calibre 38, e o pente da pistola 765 usada no crime. Na manhã desta quinta-feira (24) os policiais localizaram a arma utilizada no triplo homicídio. "Os dois eram temidos pela comunidade local pela brutalidade com que agiam. Agora, com certeza, os moradores voltarão a ter tranqüilidade", disse o delegado Messias da Rosa, que coordenou as investigações.

O crime foi cometido em janeiro deste ano, no Jardim Bonfim, em Almirante Tamandaré. De acordo com a polícia, Reginaldo Vogt e Ricardo de Proença entraram em um bar da região e atiraram à queima-roupa contra o policial civil Leônidas da Silva Leite, 43 anos, o auxiliar de serviços gerais Ricardo Augusto Oliveira, 26 anos, e o servente de pedreiro Odair Maciel de Lima, 28 anos. Além de matar as três pessoas, os tiros feriram o dono do bar, Gasparino Gomes Barbosa.

Segundo Messias da Rosa, o policial foi assassinado porque estaria investigando outros homicídios cometidos por Vogt. "Os criminosos moravam no mesmo bairro e isso estava incomodando tanto Reginaldo quanto o Ricardo", explicou o delegado. Ainda segundo ele, Ricardo Augusto Oliveira e Odair Maciel de Lima foram mortos porque estavam com o policial, no momento em que os criminosos o encontraram.

O delegado disse que Vogt confessou, durante o depoimento, ter cometido os outros dois assassinatos que estavam sendo investigados pelo policial Leônidas da Silva Leite. Um há cerca de um ano, também no Jardim Bonfim, e o outro, em outubro do ano passado, na vila Chico Mendes, também em Almirante Tamandaré.

Reginaldo Vogt e Ricardo de Proença estão presos no Cope e devem ser transferidos para a delegacia da cidade onde cometeram o crime. Eles vão responder por homicídio qualificado e podem pegar de 12 a 30 anos de prisão. Vogt também foi autuado por porte ilegal de arma.

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