São Paulo – O inquérito instaurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil de São Paulo, concluiu que a advogada Carla Cepolina é a responsável pela morte do coronel Ubiratan Guimarães.

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Carla foi indiciada no dia 27 de setembro por homicídio duplamente qualificado, mas por colaborar com as investigações não teve sua prisão decretada, conforme decisão de consenso entre a polícia e o Ministério Público paulista.

Nos próximos 15 dias, a promotoria deverá apresentar denúncia contra a advogada. Caso a Justiça aceite a acusação formal, a advogada ? que era namorada do coronel e nega envolvimento com o caso ? será processada.

De acordo com o inquérito de 1.400 páginas, Ubiratan Guimarães foi assassinado por Carla com um tiro no abdome, na noite do dia 9 de setembro, no apartamento dele na capital paulista. A advogada, acrescenta o inquérito, estava em crise de ciúme, depois que o namorado recebera ligação telefônica de uma mulher.

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Carla Cepolina confirmou à polícia que esteve no apartamento do coronel e negou ter dado o tiro. Mas os viznhos afirmara, em depoimento, que viram a advogada sair do local após o horário em que ele teria sido assassinado. Ela também teria entregue à polícia roupas que, segundo os peritos, seriam diferentes das que usava quando foi filmada pelas câmeras de segurança, ao deixar o prédio.

O coronel Ubiratan Guimarães foi o comandante da operação de invasão da Casa de Detenção de São Paulo, que resultou na morte de 111 presos, no episódio conhecido como Massacre do Carandiru.

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