Caçada

Polícia identifica seis suspeitos de participar do assassinato de PM

A Polícia Civil já identificou os responsáveis pelo crime que tirou a vida da Policial Militar Bárbara Aline Gonçalves da Rocha, 24 anos, na véspera de Natal. De acordo com as investigações, o crime tem características de vingança e contou com a participação de seis pessoas que atuaram no fornecimento de armas, planejamento e execução.

Segundo o delegado Haroldo Luiz Vergueiro Davison, da Delegacia de Pinhais, onde o homicídio ocorreu, várias testemunhas foram ouvidas e todas reconheceram os suspeitos. “Já temos várias diligências, perícias, balística, ofícios e intimações para concluirmos esse inquérito e pedirmos a prisão preventiva dos envolvidos. Com isso, acreditamos que o autor dos disparos seja preso ainda esta semana e os demais após o Ano Novo”, informou.

Vingança

Ainda de acordo com ele, a equipe de investigação trabalha com a possibilidade de que o crime tenha acontecido por vingança devido a um assalto que Bárbara sofreu há dez dias no bairro Cajuru, em Curitiba. “Ela reagiu a esse assalto e baleou um dos ladrões, que foi encaminhado ao Hospital Cajuru. Agora ele já melhorou e se encontra preso por conta desse roubo”.

Segundo o delegado, essa possibilidade de vingança apressa ainda mais as investigações, pois os bandidos não podem sair ilesos em uma situação assim. “Nós trabalhamos para encontrar os autores em qualquer situação, mas nessa em especial os marginais não podem pensar que podem intimidar ou eliminar um policial. Temos que dar uma resposta o quanto antes para que os responsáveis não fiquem impunes”, pontuou.

O crime

Bárbara foi assassinada por volta das 17h30 de sábado (24), em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). No momento do crime, a jovem estava em uma loja na Rodovia João Leopoldo Jacomel, quando bandidos armados estacionaram um Fiat Uno do lado de fora e, um deles armado, foi ao local.

O rapaz rendeu Bárbara e outra mulher, que estavam sentadas na entrada do estabelecimento, e pediu a arma da soldado. A moça sequer esboçou reação, entregando-lhe a arma, mas o bandido atirou contra a cabeça da policial, que morreu na hora.

A policial estava de folga e aproveitava o dia para organizar como seria a celebração do Natal. Ela atuava há três anos na corporação e trabalhava no Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd), em Piraquara.

Veja a entrevista com o delegado Haroldo, da Delegacia de Pinhais: