Polícia Federal suspende serviços ilegais de vigilância em hospitais do Rio

A Delegacia Federal de Controle de Segurança Privada do Rio de Janeiro determinou a suspensão dos serviços de vigilância privados prestados nos hospitais municipais Souza Aguiar e Miguel Couto. Segundo nota à imprensa, divulgada hoje (29) pela Polícia Federal, as empresas Qualidade Total Serviços de Limpeza e Conservação Ltda. e Hope Consultoria de Recursos Humanos Ltda. prestavam serviços clandestinos.

A Polícia Federal já havia anunciado que encerraria as atividades das duas empresas, mas elas entraram com recurso administrativo na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, o que atrasou o processo. Como o recurso foi negado, a delegacia pôde determinar seu encerramento.

Um ofício foi encaminhado ao secretário municipal de Saúde do Rio, Jacob Kligerman, para comunicar o fim das atividades das empresas. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, o documento já foi recebido e a Prefeitura do Rio já está em contato com a Polícia Federal para resolver a situação. A Guarda Municipal, ainda segundo a assessoria, foi, inclusive, mobilizada para temporariamente garantir a vigilância dos dois hospitais.

Segundo a Polícia Federal, se as empresas continuarem a atuar nos hospitais, os responsáveis poderão ser indiciados pelos crimes de exercício de atividade ilegal e desobediência à ordem legal de funcionário público, artigos 205 e 330 do Código Penal Brasileiro. 

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