Plena carga

Confirmando previsões veiculadas nas últimas semanas do ano passado, o setor industrial continuará em ritmo acelerado durante todo o primeiro trimestre. Mesmo com as oscilações verificadas em novembro no item empregos, no acumulado de onze meses o setor contabilizou o acréscimo de 3,8% sobre a produção do período igual em 2006.

 A informação foi apurada pela pesquisa mensal Indicadores Industriais e distribuída pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo ela, os setores que mais contribuíram para o avanço da produção e da oferta de novos empregos foram os equipamentos de transporte, refino/álcool e alimentos/bebidas.

 Os desempenhos mais sofríveis anotados no período vieram dos setores da madeira, material eletroeletrônico e de comunicação e vestuário. Mesmo assim, a perspectiva do mercado é que não haja interrupção no ritmo da produção nos três primeiros meses do ano.

 A impressão dos analistas é assegurada pelo comportamento dos preços industriais e a baixa pressão inflacionária sobre os alimentos. O panorama é suscetível a mudanças bruscas – o risco é inevitável – caso a crise imobiliária norte-americana, que ferreteou o Citigroup com o prejuízo de US$ 10 bilhões, ganhe novos desdobramentos.

 Em novembro, as vendas da indústria tiveram o incremento de 6,8% em comparação com o mesmo mês em 2006, e a tendência se mantém inalterada no início de 2008, com base na intenção de plena utilização da capacidade industrial instalada, que em novembro chegou a 82,9%. As máquinas estão a plena carga.

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