Plantas voltam para a estufa do Jardim Botânico

As plantas retiradas da Estufa do Jardim Botânico para facilitar o trabalho de recuperação e restauro da estrutura estão sendo recolocadas no lugar. A reposição, supervisionada por biólogos do Museu Botânico, começou na sexta-feira, antes do carnaval, e termina nesta terça (02).

São 200 plantas, de 50 espécies da Floresta Atlântica, que estavam mais próximas do vidro e voltam a integrar a paisagem da estufa. Algumas são exemplares raros, de plantas já extintas no Paraná, como no caso da folhosa imbe-de-guaira.

No período das obras, bromélias, orquídeas, xaxins e mudas de palmito ficaram acondicionadas num espaço do Museu Botânico. "Não perdemos nenhuma, e depois de recolocadas elas voltarão a se desenvolver normalmente", explica a botânica Ely de Moraes Cunha. O tempo de adaptação no ambiente é de 10 a 15 dias.

Um novo sistema, automatizado, instalado na estufa, reproduz o microclima da Floresta Atlântica. O sistema permite controle da temperatura e umidade, eliminando as regas manuais.

Antes de serem colocadas nos canteiros preparados com adubo orgânico, as plantas recebem tratamento de limpeza, com água e esponja. "São retirados eventuais traços de poeira e fuligem das folhas", diz a botânica.

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