Hoje, o ex-sócio de Dantas no Grupo Opportunity e hoje adversário dele, Luiz Roberto Demarco, prestou depoimento em sigilo, durante quatro horas, na PF, como convidado. A polícia diz ter provas de que Demarco foi espionado durante um longo tempo pela Kroll, e de várias formas possíveis: teve os telefones grampeados, foi filmado, teve escuta ambiental e e-mails violados, até mesmo mensagens que trocou com integrantes do governo.
Ele transmitia ao chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, Luiz Gushiken, informações sobre operações de Dantas na previdência privada.
Por ordem judicial, a PF devolveu hoje o servidor central dos computadores Banco Opportunity, mas antes tirou cópias de tudo o que estava armazenado na memória dele, para ser periciado.
A PF organizou um conjunto de técnicos e peritos da polícia, do Banco Central (BC), da Receita Federal e da Previdência Social para fazer uma devassa em todo o material apreendido na chamada Operação Chacal, realizada quarta-feira.
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