A Polícia Federal (PF) intimará o banqueiro Daniel Dantas, sócio controlador do Grupo Opportunity, e a presidente da Brasil Telecom, Carla Cicco, para deporem na próxima semana, no inquérito que apura suposta espionagem ilegal feita pela empresa de auditoria Kroll Associates na Telecom Itália, contratada pelo Opportunity e pela Brasil Telecom.
Hoje, o ex-sócio de Dantas no Grupo Opportunity e hoje adversário dele, Luiz Roberto Demarco, prestou depoimento em sigilo, durante quatro horas, na PF, como convidado. A polícia diz ter provas de que Demarco foi espionado durante um longo tempo pela Kroll, e de várias formas possíveis: teve os telefones grampeados, foi filmado, teve escuta ambiental e e-mails violados, até mesmo mensagens que trocou com integrantes do governo.
Ele transmitia ao chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, Luiz Gushiken, informações sobre operações de Dantas na previdência privada.
Por ordem judicial, a PF devolveu hoje o servidor central dos computadores Banco Opportunity, mas antes tirou cópias de tudo o que estava armazenado na memória dele, para ser periciado.
A PF organizou um conjunto de técnicos e peritos da polícia, do Banco Central (BC), da Receita Federal e da Previdência Social para fazer uma devassa em todo o material apreendido na chamada Operação Chacal, realizada quarta-feira.
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