Petrobrás critica acusação de ACM de campanha na Bahia

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, divulgou nota de repúdio às declarações do senador Antônio Carlos Magalhães, para quem a estatal teria beneficiado a eleição do candidato petista ao governo da Bahia, Jacques Wagner. Em um texto duro, Gabrielli classificou as acusações como "delírios de um tirano ultrapassado" e negou que os investimentos no Estado tenham motivação eleitoral.

"Gabrielli lamentou que, mais uma vez, o senador Antonio Carlos Magalhães tenha repetido uma prática comum a ele e a seu grupo político: acusações sem provas, irresponsáveis, feitas com grande estardalhaço sem qualquer compromisso com a verdade", diz a nota.

Nesta terça-feira (3), o senador baiano acusou a Petrobrás de "ladroagem", mas não detalhou a interferência da estatal na eleição estadual. Como exemplo de isenção no processo, a Petrobrás citou um convênio assinado com o governador Paulo Souto, aliado de ACM, em julho deste ano, que prevê a liberação de R$ 34 milhões para a recuperação de estradas no estado. Souto era o candidato do PFL e foi derrotado nas urnas por Wagner.

Levantamento feito pelo Estado aponta que a Bahia foi o terceiro Estado mais beneficiado pela Petrobrás na transferência de recursos para o Fundo da Infância e do Adolescente. Municípios governados pelo PT e pelo PFL concentraram a maior parte dos recursos, com cerca de R$ 970 mil para cada partido. "A Petrobrás investe muito em todo o País e, como não poderia deixar de ser, investe também na Bahia", diz a nota. Segundo a empresa, o Estado tem o maior pólo petroquímico do País, as terceiras maiores reservas de petróleo e é o sexto maior consumidor de combustíveis.

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