Petrobras arremata sozinha ou em consórcio 15 blocos

Dos 60 blocos ofertados na parte da manhã pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), na sexta rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás no país, 24 foram arrematados por empresas nacionais e estrangeiras, 15 dos quais pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas.

A estatal brasileira arrematou sozinha apenas o bloco de número 188, localizado em área de águas profundas de nova fronteira exploratória, na bacia Camamu-Almada (BA), pelo qual ofereceu bônus de assinatura de R$ 2,3 milhões.

A Petrobras levou outras 14 áreas em consórcio com outras empresas: cinco das quais com a norueguesa Statoil, duas com a Shell e sete com a Petróleos de Portugal, todas nas chamadas Bacias Maduras, (já explorada).

Em uma das únicas áreas onde houve disputa direta, no entanto, a Petrobras saiu derrotada. Em consórcio com a empresa Repsol-PF do Brasil, a estatal brasileira perdeu a disputa pelo bloco de número 61, localizado em águas profundas da Bacia Marítima de Campos.

Embora o consórcio liderado pela estatal brasileira tenha ofertado o maior bônus (R$ 37,4 milhões), foi derrotado por outro consórcio integrado pelas empresas Devon Energy, operadora do bloco com 40% de participação, e Kerr McGee (ambas norte-americanas) e pela sul coreana SK Corporation.

O consórcio ofereceu um bônus de assinatura de R$ 28,5 milhões, mas em contrapartida se comprometeu a utilizar um percentual maior de componentes nacionais nas fases de exploração e desenvolvimento.

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