Pesquisa Serasa mostra otimismo moderado com o Natal

Empresários do setor varejista manifestaram otimismo moderado para o Natal, segundo pesquisa da Serasa divulgada hoje. Para 39% dos empresários entrevistados no final de novembro, existe a expectativa de que o faturamento aumente, em relação ao Natal de 2005, contra 37% que esperam estabilidade e 24% que projetam queda. No levantamento sobre volume de vendas físicas, o crescimento é esperado por 42% dos empresários e a estabilidade por 34%.

A Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial para o Natal 2006 considerou uma amostra de 1.020 empresas do varejo, representativas de todo o Brasil e segmentadas por porte (pequeno, médio e grande) e região (Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste). As entrevistas foram realizadas entre os dias 21 e 28 de novembro.

De acordo com companhia de análise de crédito, a perspectiva de aumento do faturamento dos entrevistados manteve-se praticamente estável ante estimativa de crescimento verificada no Dia das Crianças (40% dos empresários), após quedas sucessivas registradas a partir da Páscoa (44%). No Dia das Mães, os otimistas eram 37%; no Dia dos Namorados, 35%; e, no Dia dos Pais, 32%; sempre em relação à mesma data de 2005.

Os empresários que acreditam no aumento do faturamento no Natal 2006 trabalham com uma perspectiva de crescimento médio de 16 2%. Entre aqueles que esperam ampliação nas vendas físicas, o aumento médio esperado é da ordem de 14,7%.

No levantamento que analisou o porte das empresas, as mais otimistas foram as grandes companhias, com 60% delas projetando uma melhora no faturamento. Em seguida, apareceram os empresários das médias (42%) e das pequenas empresas (37%).

Na pesquisa por regiões, os entrevistados do Norte do Brasil foram os que revelaram maior otimismo, com 56% do empresários do varejo confiantes em aumento do faturamento. Na seqüência, ficaram os do Nordeste e Centro-Oeste (44%), do Sudeste (43%) e, por último, do Sul, com apenas 27%. Segundo a Serasa, esta região sofre com a crise do agronegócio e com o real valorizado, que impõe dura concorrência com os produtos importados, que, no conjunto, pressionam a renda do consumidor local.

Conforme análise da companhia, o Natal 2006, de forma geral, reúne melhores condições conjunturais para um desempenho superior à mesma data de 2005. Para a Serasa, o consumidor está mais confiante em 2006, o montante da oferta de crédito está superior e com taxas ligeiramente abaixo das praticadas em 2005 e a inadimplência está sob controle, "crescendo, porém num ritmo inferior ao aumento da oferta de crédito".

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