Patrulha Escolar Comunitária vai ganhar reforço e será levada para mais 30 municípios

Até o final deste ano, mais 50 municípios com população acima de 20 mil habitantes vão ganhar uma estrutura para o funcionamento do Corpo de Bombeiros Comunitário. Para se habilitar a esse serviço, as prefeituras têm que firmar parcerias com o governo do Estado, para manutenção do atendimento. A atuação do Corpo de Bombeiros Comunitário e da Patrulha Escolar foi apresentada pelo chefe da Casa Militar do Governo do Estado, major Anselmo de Oliveira, durante reunião de secretariado desta terça-feira (08).

A Patrulha Escolar Comunitária vai ganhar um reforço em sua estrutura, com mais 70 veículos e 280 policiais militares, devendo ampliar o atendimento para mais 30 municípios. Atualmente a Patrulha Escolar tem uma estrutura de 64 viaturas e 240 policiais para atendimento de 525 mil alunos, em 25 municípios.

Para Oliveira, em Curitiba, onde o programa começou, a transformação é visível e os alunos já estão habituados com a Patrulha Escolar. Neste primeiro semestre, as revistas feitas pelos policiais nas escolas e imediações, resultaram na apreensão de 29 armas de fogo. ?Não imagino o que poderia ter acontecido se essas armas não tivessem sido apreendidas?, disse o major.

Segundo Oliveira, no início do Governo havia 11 escolas de Curitiba e Região Metropolitana, com as aulas suspensas por falta de segurança. ?Essa situação motivou o restabelecimento da Patrulha Escolar, que funcionava de forma restrita no primeiro governo Requião?, explicou.

Atualmente a Patrulha Escolar está recuperando os ambientes nas escolas e no seu entorno. Os policiais fazem uma avaliação das condições físicas da escola e do seu funcionamento, para depois sugerir mudanças para melhorar a segurança. Eles também promovem palestras e elaboram o plano de segurança com representantes da escola e da comunidade.

Bombeiros

A proposta do Governo do Estado é firmar parcerias com as prefeituras e a Defesa Civil, para instalação de uma estrutura de Corpo de Bombeiros Comunitário. Uma das exigências é a alocação de servidores municipais para o atendimento de emergências, com plantão de 24 horas. O governo do Estado está licitando a compra de caminhões e equipamentos para atender as novas estruturas que serão criadas.

Requião justificou que uma estrutura exclusiva de serviço comunitário pode não funcionar no momento de uma ocorrência grave. Segundo o governador, o serviço comunitário poderá ser agregado à estrutura mantida pelas prefeituras. Ele se inspirou no modelo europeu para criar o serviço comunitário, onde os voluntários se juntam às estruturas de governo, submetidas a treinamentos continuados para o atendimento das ocorrências.

Atualmente, 47 municípios já contam com o serviço, devendo totalizar 97 até o final de 2006. As prefeituras que não puderem adaptar instalações para abrigar o funcionamento do Corpo de Bombeiros, poderão financiar a construção pelo programa Paraná Cidade, da Secretaria do Desenvolvimento Urbano. O Estado financia 80% do projeto e 20% são repassados a fundo perdido. Nos últimos 11 meses, o Corpo de Bombeiros Comunitário atendeu 1.473 ocorrências em quatro municípios, a maioria chamados para atender incêndios florestais.

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