Parreira preocupado com preparo físico do Brasil

Carlos Alberto Parreira desembarcou no Aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, aparentando tranqüilidade, mas com uma sensação estranha. Para ele, o time viveu duas situações distintas no empate de 3 a 3 com o Uruguai, em Curitiba, pela quarta rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2006.

– Do pesadelo ao sonho do sonho ao pesadelo. Vivemos o sonho de uma grande vitória ao pesadelo de quase uma derrota – disse.

Para ele, a terceira posição nas eliminatórias não é um fato preocupante, mas sim a queda de rendimento físico da seleção no segundo tempo das últimas duas partidas.

– O Brasil sentiu muito o ritmo de dois jogos seguidos e isso não é problema nosso, já que eles vem de seus clubes para cá – analisou.

Parreira chegou a dizer que não está preocupado com o tropeço do time.

– Vocês (jornalistas) é que já começam a ficar preocupados, nós não, nós estamos tranqüilos. Estão preocupados não sei por que. O objetivo é a classificação entre os quatro que irão ao Mundial e o Brasil está perfeitamente encaixado dentro disso aí. Quem está à frente tem um ponto de vantagem e se considerarmos o ponto qualitativo, acho que o nosso é mais valisoso. A Argentina está com oito pontos, mas já enfrentou dois adversários teoricamente mais fracos (Bolívia e Venezuela). E nós se quisermos nos classificar teremos obrigação de vencê-los também – concluiu

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