O treinador não cortou nenhum dos demais 19 relacionados. Parreira esteve na sede da CBF por várias horas e recebia do supervisor Americo Faria, aos poucos, informações de que vários clubes da Europa estariam firmemente dispostos a não liberar atletas para o amistoso com o Haiti.
O primeiro da lista é o Bayer Leverkusen, que já se manifestou contrário à viagem de Juan e Roque Júnior até Porto Príncipe. Nesta sexta, o Arsenal também foi mais enfático ao comunicar que não quer a participação de Edu e Gilberto Silva no amistoso. O Milan seria outro clube em rota de colisão com a CBF assim como a Internazionale de Milão.
Essa reação dos clubes esbarra em ordem do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, à comissão técnica da seleção, para que nenhum atleta previamente convocado seja liberado do jogo. O dirigente se baseia no apoio formal do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e da Organização das Nações Unidas (ONU) para a realização do amistoso com o Haiti, cuja finalidade é o de promover o processo de pacificação do país.
Os clubes, porém, argumentam que a própria Fifa só autoriza a liberação de seus atletas para amistosos de seleções nacionais se os jogos forem disputados na Europa.
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