Parlamento do Mercosul pode começar atividades sem a Venezuela

A Venezuela pode ficar sem representação no início das atividades do Parlamento do Mercosul. O alerta é do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que esteve em Montevidéu nesta semana discutindo com parlamentares dos outros países do bloco detalhes para a primeira sessão deliberativa, marcada para 7 de maio, na capital uruguaia.

O deputado contou Agência Brasil que Paraguai e Brasil ainda não votaram a entrada da Venezuela último país a aderir ao bloco regional no Parlamento. E que a sessão inaugural pode ser realizada sem os venezuelanos.

Estamos trabalhando para fazer isso a tempo, diz Dr. Rosinha. Mas nosso Congresso tem um problema. O problema é que um projeto de lei para aprovar a adesão venezuelana teria de começar pela Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul, da qual o deputado era o secretário-geral. Mas a comissão foi extinta pelo Protocolo do Parlamento do Mercosul. É um problema legal.

Segundo ele, a Câmara chegou a enviar um parecer para a Comissão mas foi em vão pois esta já não existia mais. O deputado prevê que a celeuma seja resolvida com uma resolução do Congresso ou um acordo político, mas conta que os parlamentares andam ocupados com outros temas. Não está tendo espaço.

Se o espaço não for encontrado, Dr. Rosinha afirma que o Parlamento terá sua primeira sessão apenas com brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios, com os venezuelanos entrando depois. Eles podem se sentir politicamente punidos, mas os parlamentos têm suas dinâmicas.

Independentemente da questão venezuelana, a primeira sessão do Parlamento será realizada com atraso, pois inicialmente tinha sido prevista para a última segunda-feira (26). O deputado negou que o atraso para a sessão inaugural seja culpa dos brasileiros, por não terem ainda montado sua delegação, e apresentou outras causas. Leia ao lado.

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