O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), secretário-geral da seção brasileira da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul (CPCM), adiantou há pouco que os presidentes da comissão do Mercosul discutirão os entraves políticos que têm atrasado a implantação de ações no bloco econômico. Segundo ele, o Brasil apresentará um documento que registra a crise no Mercosul e faz uma série de propostas para superá-la. O deputado citou como pontos cruciais dessa crise as tensões na relação entre Uruguai e Argentina, em razão da abertura de fábricas de papel uruguaias na cidade de Fray Bento às margens do rio Uruguai. Segundo o governo argentino, o funcionamento da fábrica poderá contaminar a bacia do Prata e diminuir o turismo na região.
Outro problema tem sido o tratamento conferido aos imigrantes brasileiros pelo governo uruguaio e a fiscalização na fronteira, especialmente em Foz do Iguaçu. Dr. Rosinha ainda apontou como outro entrave a crise do gás envolvendo Brasil, Bolívia e Argentina.
Outro tema da reunião será a pauta para o encontro com o ministro das Relações Exteriores, Celson Amorim, às 11 horas. Ele disse que os presidentes da Comissão Conjunta do Mercosul vão reivindicar maior rapidez no encaminhamento ao Congresso dos acordos e tratados do bloco que precisam da aprovação da Câmara e do Senado.
Também será pedida mais agilidade na internalização das normas do Mercosul.


