Vizinhos defendem área verde

A possibilidade da abertura de uma rua em uma área verde nos fundos do Edifício Castelo Branco e do Bosque do Papa, no Centro Cívico, em Curitiba, está mobilizando os freqüentadores do local. Um documento com assinaturas contrárias à obra já foi entregue ao Ministério Público e, esta semana, será entregue também à Prefeitura. Amanhã deve acontecer uma manifestação na área.

A advogada Hermínia Lupion Mello disse que as informações sobre a utilização da área verde estão desencontradas. “Já nos falaram que construirão um prédio para o Ministério Público. Outra informação era a construção de rua para desafogar o tráfego da Rua Deputado Mário de Barros”, disse a advogada. Em qualquer uma das obras, acrescenta, o local seria atingido e os freqüentadores ficariam sem opção der lazer e perderiam uma área verde.

A mesma opinião tem a psicóloga Gilka Borges Correia, que vai ao local com freqüência. Segundo ela, muitas pessoas aproveitam a tranqüilidade da região para passear com os animais de estimação. No último dia 23 de junho estava programada uma manifestação no local, que acabou sendo cancelada em função do mau tempo. A programação deve ser marcada para o próximo sábado.

Explicações

O coordenador da Promotoria de Proteção do Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos revelou que está levantando se a área será ou não utilizada, e só depois poderá dar maiores esclarecimentos. A Prefeitura informou que havia o interesse do governo do Estado em fazer um acesso para desafogar o tráfego da região, e a execução ficaria a cargo do município, mas o governo do Estado não confirmou a informação. Já a assessoria do governo informou que o prédio do MP não será construído naquela região.

MP já tem sede definida

A nova sede do Ministério Público já tem lugar definido, apesar das especulações sobre a possibilidade de abertura de uma rua nos fundos do Edifício Castelo Branco e Bosque do Papa. De acordo com o engenheiro responsável pelas licitações, José do Valle Araken Padilha, no primeiro semestre deste ano realmente existiu este projeto, porém a dificuldade de acesso ao local mudou a estratégia.

A nova sede vai ser no já existente edifício Afonso Alves de Camargo, no Centro Cívico. Muitas modificações e adaptações serão feitas para acomodar o novo anfitrião, entre elas novas pinturas, instalações elétricas e divisórias.

As obras já foram aprovados pelo governo e orçadas em R$ 7 milhões. A licitação já foi feita Segundo o responsável fiscal da obra, Luís Carlos Rodrigues, a previsão é que em agosto já esteja concluído o projeto.

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