Moda

Vestidos de noiva inspirados no Mundial 2010

Em ano de Copa do Mundo de futebol, tudo se adapta às cores da bandeira do Brasil. Roupas, maquiagem e cabelos ganham detalhes em verde, amarelo e azul, bem como os carros, casas e empresas, que são enfeitados para mostrar a torcida pela seleção brasileira.

Partindo desse princípio, por que não deixar um casamento em clima de Copa? Para isso, o estilista curitibano Edson Eddel criou uma coleção de vestidos de luxo para noivas com temas que lembram o Paraná, o Brasil e a África do Sul, país sede da Copa de 2010.

De acordo com ele, os modelos foram criados em uma semana. “Quem é que não gosta de ver coisas diferentes?”, lembra o estilista, que cria roupas de luxo há 12 anos. Ele é conhecido nacionalmente pela criação de uma coleção de vestidos feitos com materiais recicláveis.

Dos doze vestidos apresentados ontem na Praça Santos Andrade, centro de Curitiba, quatro tinham como tema o país africano e foram feitos com peles de animais. “Geralmente quando se fala de trajes típicos, colocam mulheres quase nuas, lembrando índias. Esses vestidos são diferentes, são luxuosos”, explica Eddel.

Os cinco vestidos que homenageiam a seleção brasileira e o modelo que lembra a bandeira do Paraná foram trabalhados com vidrilhos e strass. Um dos mais belos vestidos estava no corpo da curitibana que venceu o concurso Miss Paraná 2010, Danieli Stival.

A ideia do estilista é que a noiva case de branco, como manda a tradição, e depois vista um dos modelos da coleção para animar a festa. Quem passou pela Praça durante o desfile se animou. Foi o caso de Solange Caron, de 52 anos. “Com certeza eu casaria com um vestido desses. Queria todos eles para mim!”, brinca.

Paulo Bin, de 40 anos, está noivo e também gostou da idéia. “É exótico, interessantíssimo. Se minha mulher chegasse com um vestido desses no casamento, ficaria sensacional”, garante.

Ainda há quem prefira o modelo tradicional, apresentado no corpo de duas modelos durante o desfile. “São todos muito bonitos mesmo, mas o branco é único”, ressalta Lídia Zimmerman, 84 anos.

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