A Diretoria de Trânsito (Diretran) da Prefeitura de Curitiba iniciou nesta quarta-feira (14) o monitoramento de velocidade na Linha Verde. Munidos com radares móveis, agentes passam o dia em diferentes pontos da avenida, operação reforçada a partir da manhã desta quinta-feira (15) com a entrada em ação de agentes educadores de trânsito.

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As equipes de educação de trânsito fazem um trabalho de orientação e conscientização dos motoristas e distribuem folhetos alertando para a importância de obedecer a sinalização, respeitar a velocidade e redobrar a atenção nos locais em obras. Os agentes ficam em cruzamentos e pontos anteriores aos locais onde estão as equipes com radares móveis.

“O objetivo é orientar e conscientizar os motoristas de que agora eles estão trafegando por uma via urbana e não mais por uma rodovia”, afirma Alceu Portela, coordenador da Unidade de Fiscalização de Trânsito. O trabalho, diz ele, está sendo feito em parceria e com apoio da Polícia Rodoviária Federal. A velocidade máxima na Linha Verde é de 70 km/h, mas nos trechos ainda em obras o limite máximo fica em 40km/h. “Observar a sinalização e respeitar os limites de velocidade são essenciais para evitar acidentes”, afirma.

Nas proximidades do Colégio Medianeira e Hospital Erasto Gaertner, onde há trechos em obras, a velocidade máxima é de 40 km/h. Obedecendo esta velocidade o motorista tem condições de observar a sinalização e mudar de pista quando necessário, como ocorre próximo ao Medianeira, no sentido Norte-Sul.

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O aviso de que este é um trecho em obras está, por exemplo, em placas colocadas antes logo depois do viaduto da BR 277, no sentido Norte-Sul e logo depois do binário Santa Bernadethe, no sentido Sul-Norte, ou seja, nas duas pontas do canteiro de obras. Próximo à BR 277, transversal neste ponto à antiga 116 seis placas, que podem ser vistas de diferentes ângulos, alertam aos motoristas: Obras a 100 metros; Reduza a Velocidade/Desvio à Frente.

Próximo ao Colégio Medianeira, onde está sendo construída uma ponte sobre o rio Belém para permitir o alargamento das pistas, o motorista encontra um conjunto de blocos de concreto, de cerca de meio metro de altura, com placas indicativas direcionando o trânsito para a outra pista, mais estreita. O motorista que estiver na velocidade correta não enfrenta problema para seguir o fluxo de trânsito que neste ponto é naturalmente mais lento. O bloco de concreto é uma proteção que circunda a obra, feita na beira do rio Belém, onde a Prefeitura está construindo uma ponte.

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A Linha Verde é uma obra da Prefeitura de Curitiba que transformará um dos trechos mais perigosos da antiga BR 116 em uma avenida urbana, com normas de trânsito, velocidade e equipamentos de área urbana. Ela será um corredor de transporte por onde vão passar novas linhas de ônibus a serem implantadas pela Prefeitura, a primeira delas a Pinheirinho-Centro com uma demanda inicial prevista em 35 mil passageiros/dia.