Vacinação contra a rubéola vai prosseguir em Londrina

A Secretaria Municipal de Saúde vai continuar com a vacinação contra a rubéola no município. De acordo com a diretora de Epidemiologia e Informações em Saúde, Sônia Fernandes, a campanha realizada até agora na cidade não conseguiu apresentar o percentual preconizado pelo Ministério da Saúde. “A vacinação só será finalizada em Londrina quando 95% das pessoas, que têm idade entre 20 e 39 anos, estiverem imunizadas”, explicou.
 
Sônia Fernandes apresentou, também, os dados atualizados da campanha de vacinação. Conforme ela, a ação terminou, em nível nacional, na última sexta-feira (dia 12), mas a aplicação das doses prosseguiu na cidade durante todo o sábado (dia 13). “Continuamos com a campanha, efetuando o procedimento nas unidades básicas de saúde [UBS] e em mais de 70 pontos estratégicos espalhados pelo município”, comentou.

Com a vacinação intensificada, o número de pessoas imunizadas subiu para 130.285. “O trabalho no sábado teve um impacto muito positivo com a campanha. Com isso, conseguimos imunizar, até agora, 78,2% dos londrinenses que necessitam da vacina”, destacou. No entanto, Sônia Fernandes enfatizou que a imunização continua. “Temos que chegar ao percentual estabelecido pelo Ministério da Saúde. Agora, a pessoa que precisa da vacina deve procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa, das 8h às 17h, para tomar a dose”, informou.
 
A diretora afirmou, ainda, que equipes do programa Saúde da Família da secretaria vão realizar, durante todo o dia de terça-feira e de quarta-feira (16 e 17), um monitoramento junto às pessoas que não foram imunizadas contra a rubéola na cidade. “Os grupos vão visitar residências de todas as regiões de Londrina, para tentar identificar os motivos que levaram as pessoas a não serem vacinadas” citou.
 
Com isso, segundo Sônia, a secretaria vai reavaliar a estratégia da campanha de vacinação que está sendo feita no município. “Depois de descobrirmos o que impediu as pessoas de não tomarem a dose, vamos saber o que fazer em relação à continuidade do processo de vacinação”, explicou.