UTI adulta do HC está em situação crítica

A situação na unidade de terapia intensiva (UTI) adulta do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) é crítica. Além de um número reduzido de funcionários, pacientes com doenças transmissíveis são tratados juntos a pacientes não contaminados, aumentando o risco da proliferação das doenças. Tudo isso é apenas um parcela da denúncia que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba e Região Metropolitana (Sinditest-PR) fez junto ao Ministério Público Federal (MPF) contra o HC, esta semana.

O mais grave da denúncia é que o sindicato aponta irregularidades no órgão especial do HC que fiscaliza condições de segurança e saúde do trabalhador. ?No entanto, a omissão da direção geral tem sido decisiva para encobrir as péssimas condições de trabalho da instituição?, afirma uma nota do sindicato divulgada à imprensa ontem.

A mesma nota afirma que a UTI conta com apenas quatro profissionais de enfermagem no período da tarde e seis pela manhã. No período noturno o número de enfermeiros fica reduzido à apenas 50% do ideal. Na denúncia ao MPF, os funcionários do setor reclamam da ausência de médicos intensivistas e falta de supervisão de enfermagem dentro da Unidade nos feriados e finais de semana. Outra queixa é que os médicos residentes acabam ficando responsáveis por procedimentos complexos sem o acompanhamento necessário.

Só hoje

O diretor-geral do HC, Giovanni Loddo, afirmou ontem através de sua assessoria de imprensa que vai explicar a situação à imprensa, devidamente documentado sobre as ações feitas no hospital, hoje. Durante toda tarde de ontem ele participou de uma reunião do Conselho da Secretaria Municipal de Saúde. (LM)

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