Usuário critica reajuste das passagens de ônibus

O aumento nas tarifas dos ônibus da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não agradou em nada aos usuários. O reajuste de R$ 0,15 passou a vigorar a zero hora de ontem. As linhas que custavam R$ 1,40 foram para R$ 1,55, as de R$1,50 foram para R$ 1,65, equiparando se com o preço nas linhas urbanas de Curitiba. Já as linhas que custavam R$ 1,55, como a linha Curitiba?Eugênia Maria, que pára no Terminal Guadalupe, no Centro de Curitiba, foram para R$ 1,70.

“É um absurdo: antes a gente dava o vale-transporte e eles não devolviam troco. Agora temos que dar o vale e mais R$ 0,05”, reclamou o porteiro Eliseu Camilo, de 38 anos.

A balconista Neuza Santiago, 38, utiliza os ônibus metropolitanos todos os dias. Ela também ficou chateada com o reajuste na tarifa da linha Curitiba/ Roça Grande, que passou para R$ 1,55. “É uma sensação péssima”, queixou-se. “A passagem aumenta e o salário não. Nosso dinheiro parece valer cada vez menos.”

Já para o vendedor José Fernando da Silva, 62, o reajuste na tarifa vai fazer ainda mais diferença. Ele contou que utiliza os ônibus todos os dias para fazer suas vendas. José Fernando vende doces e algumas vezes até verduras.

“Meu ônibus foi de R$ 1,50 para R$ 1,65 ? são R$ 0,30 a mais contando ida e volta”, reclamou, destacando que não sabe exatamente como é a gestão compartilhada entre a Urbanização de Curitiba (Urbs) e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). “Eles tinham que avaliar que quem mora na Região Metropolitana são as pessoas mais pobres. Já é difícil arrumar emprego, quando a pessoa consegue ainda tem que pagar tarifas altas para poder ir trabalhar.”

As demais linhas metropolitanas, que dão acesso aos terminais de Curitiba e ao Sistema Integrado de Transporte (SIT) tiveram o preço padronizado em R$1,65.

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