Unimed: candidato às eleições aponta propostas

O médico Sidon Mendes de Oliveira, cirurgião torácico, é candidato ao cargo de diretor-financeiro nas eleições de 30 de março na Unimed Curitiba. Ele concorre pela chapa oposicionista Gestão Competente, encabeçada pelo médico Manoel Almeida Neto, e que tem o médico Hélcio Bertolozzi Soares, presidente licenciado do CRM-PR, como candidato a vice, e a médica Lenira Facin como candidata a diretora da Secretaria Geral.

Preocupado com as dificuldades que os médicos cooperados enfrentam hoje em dia, Sidon Mendes de Oliveira diz que aceitou o convite para integrar a chapa por causa do desafio de realizar um trabalho que possa render melhorias para os cooperados da Unimed. Segundo ele, é possível "melhorar dentro de uma convicção segura, equilibrada e bem pensada", para dar saúde financeira e administrativa à cooperativa, bem como ao cooperado.

O candidato a diretor-financeiro revela que as propostas elaboradas pelo grupo Gestão Competente vão ao encontro daquilo que ele almeja para o cooperativismo médico, ou seja, "servir cada vez mais ao cooperado e ao usuário, dando uma qualidade de vida melhor para ambos". Seu objetivo, que é o mesmo do grupo, é realizar uma gestão forte e austera, "uma gestão que dê um fôlego, do ponto de vista financeiro, para a cooperativa, dentro de um limite e de um equilíbrio, pois a gente não pode pensar em malabarismos, essas coisas não existem". Ele garante que "contra o dinheiro não há desaforo", que "o dinheiro não leva desaforo de ninguém".

Sidon de Oliveira é frontalmente contra duas situações que ocorrem hoje na Unimed Curitiba. Uma é a vinculação do honorário médico à conta hospitalar. A outra é o pagamento atrasado das consultas. O candidato a diretor financeiro defende o pagamento aos cooperados de maneira mais imediata e mais coerente e a total desvinculação da conta do hospital, "pois o hospital tem as suas dificuldades, tem a sua auditoria".

Outro ponto que ele defende é a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). "É o mínimo que pode ser feito", diz. 

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