Imunização

Unidades de Saúde têm vacinas contra hepatite B

As 109 unidades básicas convencionais e de Saúde da Família de Curitiba, além do Centro de Orientação e Aconselhamento (COA), estão aptos a aplicar a vacina contra a hepatite B – destinada à população com até 29 anos e segmentos expostos a risco de contaminação – e a fazer o encaminhamento descentralizado e gratuito dos exames para diagnóstico precoce das hepatites virais.

Essas doenças, lembradas em todo o mundo neste sábado (28), Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, podem ter a transmissão e o agravamento interrompidos quando identificadas laboratorialmente e tratadas em ambulatórios especializados.

Para reforçar a mensagem, a Secretaria Municipal da Saúde aproveitou o evento comemorativo ao Dia do Caminhoneiro, realizado pela Viação Araucária nessa sexta feira (26), para vacinar os profissionais do setor que ainda não estavam protegidos contra a hepatite B.

Contra as outras hepatites não há vacina mas existem tratamentos específicos. Motoristas de caminhão fazem parte dos grupos priorizados pelo Ministério da Saúde para vacinação, independente de terem mais de 29 anos. São necessárias três doses para que o organismo fique protegido contra a doença.

Neste sábado, na Escola Municipal Durival de Brito, no Cajuru, servidores do órgão terão uma sala de vacinas durante a Feira do Trabalho e Emprego que acontecerá no local.

A intenção é imunizar o público jovem que ainda não tomou a vacina, apesar de ela ser oferecida pela rede pública de saúde desde 1995. Naquele ano até 2000 o foco da vacinação eram as pessoas de risco. A partir de 2001 foi estendida à população até 20 anos e dez anos depois foi ampliada até a faixa 29 anos.

Em Curitiba são aplicadas na rede municipal de saúde cerca de 10,5 mil doses mensais de vacina contra a hepatite B e realizados perto de 3,7 mil exames mensais para diagnóstico de hepatite B e 1,1 mil para hepatite C.

Os dois tipos são transmitidos pelo sangue e pelas secreções contaminadas, enquanto a hepatite A se relaciona à higiene deficiente. O consumo de água e alimentos contaminados e a má higiene pessoal são comportamentos facilitadores.

Educação e Saúde

Além disso, são feitas ações permanentes de educação em saúde em escolas e na sala de espera das unidades de atendimento. O objetivo é alertar jovens e adultos sobre os meios de prevenção.

Além de evitar ingerir água e alimentos contaminados e nadar em cursos de água, providências importantes para evitar a hepatite A, o público é orientado a usar preservativos (camisinhas) em todas as relações sexuais e a ter cuidado na hora de escolher o local onde fazer tatuagem e piercing, bem como manicure e pedicure.

A preocupação é com o uso de itens descartáveis e com a higiene rigorosa daqueles que precisam ser reutilizados. Escolher somente estabelecimentos com licença sanitária, fornecida pela Secretaria Municipal da Saúde somente para os que estiverem em dia com a legislação sanitária é uma garantia.

As hepatites são doenças graves que afetam o fígado e se desenvolvem sem que os portadores percebam, podendo evoluir para cirrose ou câncer de fígado. Desde 2003 o município confirmou 1.587 casos de hepatite A, 1.848 de hepatite B e 2.802 de hepatite C. 

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