Doutor em astronomia pelo observatório de Paris, Dietmar William Foryta, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), resume em uma linguagem mais simples a explicação do porquê científico de que o mundo não acaba hoje. Tudo não passa de um ano novo ameríndio, com o fim do ciclo do calendário maia. “Fazemos isso todo ano, no 31 de dezembro. Morre o ano velho e nasce o ano novo. No fundo, é a mesma coisa. Podemos aproveitar para fazer uma grande celebração maia”, afirma Dietmar.

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Mas o professor não assegura vida eterna ao nosso planeta. A qualquer momento o fim pode mesmo chegar, sem previsão, mas por meio de fenômenos já esperados e que estão sendo estudados e analisados há anos.

Um dos exemplos de possível vilão é o Monte Tenerife, na Espanha. Trata-se do pico espanhol mais alto (3.718 metros) que abriga a cratera de um vulcão com 48 quilômetros de diâmetro. A montanha está sob risco de desabamento.

“Já se sabe que a montanha está rachando. Imagine uma lateral toda escorregando para dentro do mar, todo o continente americano, principalmente no norte,será alvo de uma onda gigante”, explica o professor, citando um dos exemplos de hecatombe que estão sob risco de acontecer, mas não hoje.

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