Sinal de alerta

Três macacos morrem de Febre Amarela no Paraná, confirma Secretaria da Saúde

Foto: arquivo / AEN.

Nesta quarta-feira (25) a Secretaria de Estado da Saúde confirmou três mortes de macacos contaminados pelo vírus da Febre Amarela no Paraná. Os casos foram publicados no Informa Epidemiológico da Febre Amarela.

Os três casos aconteceram no município de Coronel Domingos Soares, na região Sudoeste do estado. Por causa dos novos casos registrados nesta quarta, o informe da febre amarela vai passar a ser publicado quinzenalmente.

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Foram registradas 65 notificações sobre mortes de macacos no Paraná, em 16 municípios. 30 casos foram descartados e 27 deles registrados como causa indeterminada. Apenas cinco seguem em investigação, além dos três confirmados. Estão em investigação casos em Cruz Machado, na região Sul, Clevelândia, no Sudoeste, e Assis Chateaubriand, no Oeste.

A febre amarela é transmitida através da picada de um mosquito contaminado com o vírus, que morre em consequência da doença. Os macacos não transmitem a febre amarela para os humanos.

Quando há mortalidade de macacos com febre amarela numa região, é sinal de que o vírus está circulando na localidade. “Os macacos são nossos sentinelas e indicam o caminho que o vírus pode fazer, e diante destas informações podemos antecipar medidas para evitar a febre amarela urbana”, explicou o secretário estadual da saúde Beto Preto.

Desde o dia 1º de julho, início do monitoramento, até esta quarta-feira (25), nenhum caso humano da doença foi confirmado no Paraná. Houve 10 notificações, das quais 9 foram descartadas e uma segue em investigação, em Curitiba.

Vacina disponível

A febre amarela pode ser prevenida de forma efetiva com a vacinação. desde julho de 2018, todos os municípios do estado passaram a ser área de recomendação vacinal por causa da circulação do vírus.

A orientação da Secretaria de Estado da Saúde é de que todos os municípios promovam estratégias de intensificação da vacinação, com prioridade para os municípios afetados.

A vacinação é recomendada na faixa etária entre nove meses a 59 anos de idade e pode ser feita gratuitamente em qualquer unidade básica de saúde. O Paraná realizou 71,28% da cobertura vacinal. O valor leva em consideração apenas as crianças menores de um ano que receberam a vacina de janeiro a outubro desse ano.