Trabalho de limpeza fica pela metade

A limpeza do terreno desocupado do Bairro Alto, em Curitiba, com mais de 80 mil metros quadrados e que está cheio de lixo, ficou na fase de roçada do mato. Iniciada no último sábado por uma equipe de limpeza da Prefeitura, a continuidade dos trabalhos depende de estudo que deve ser preparado pela Secretaria Municipal de Urbanismo, com informações das secretarias de Obras e do Meio Ambiente.

O secretário de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, solicitou ontem um estudo para analisar a disponibilidade de equipamento necessário para fazer a limpeza, além de projeção de quanto tempo duraria a ação, qual seria o custo e quando seria possível fazê-la. De acordo com a Prefeitura, só para retirar todos os entulhos do local seria necessário, no mínimo, dez caminhões.

Dependendo do resultado do estudo, a Prefeitura pode decidir completar a limpeza, lançando os custos pela atividade na dívida ativa do terreno, ou obrigar o proprietário a fazer o trabalho, por meio de ação judicial. Ainda não há data estipulada para entrega do estudo.

Moradores

Os moradores do condomínio em frente ao terreno chegaram a ficar mais tranqüilos com o início dos trabalhos de limpeza. ?O lixo estava quase encostando no nosso muro?, relatou a moradora Cristina Corrêa. Agora, ela diz que também é necessário investir na colaboração entre os vizinhos para fiscalização de quem despeja o lixo no terreno. ?Precisamos de um trabalho conjunto, no qual todos prestem atenção quando um caminhão vier jogar lixo aqui, para anotarmos a placa e denunciarmos, por meio do telefone 156?, concluiu.

Entre as reclamações dos moradores em relação ao terreno, denunciadas por O Estado, estava a grande quantidade de baratas e mosquitos que proliferavam no terreno, além do medo de ser possível foco da dengue, por conta dos pneus usados que se encontram no local. Como está desocupado e sem muro, o terreno facilita o despejo de lixo.

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