Trabalhadores querem intensificar greve na Fosfértil

A greve por tempo indeterminado dos trabalhadores terceirizados das obras de
ampliação e manutenção da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar/Petrobras) e da Fosfértil, em Araucária, entrou em seu terceiro dia nesta quinta-feira (09) e a adesão permanece total. Cerca de 10 mil operários continuam de braços cruzados e as obras estão totalmente paralisadas.

No início da tarde de hoje, na sede da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), acontece nova rodada de negociação entre as comissões de trabalhadores e patrões. A CUT e os seis sindicatos que representam aqueles operários esperam uma contraproposta condizente com apauta de reivindicações unificada das categorias.

Os trabalhadores exigem piso salarial de R$ 897,60, correção salarial pelo
INPC mais 20% de aumento real nos salários, cesta-básica e crédito
alimentação, horas-extras com adicional de 100% e 200%, adicional de
periculosidade de 30%, ajuda de custo de R$ 450,00, fim do contrato por obra
certa, entre outros.

A última proposta dos patrões, apresentada na segunda-feira (06), previa 6%
de reajuste salarial, cesta-básica de R$ 60,00 e um abono para os
funcionários que estão para se aposentar. A oferta foi recusada por
unanimidade durante a assembleia de terça (07), quando a greve foi iniciada.
Ao todo, 31 empresas atuam nas obras e manutenção da Repar e Fosfértil.

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