SUS teme epidemia de conjuntivite na fronteira

O surto de conjuntivite em Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, pode virar epidemia. O Sistema Único de Saúde ( SUS) em Foz e os consultórios médicos registram cerca de cem casos por dia. Já do outro lado da fronteira, de acordo com médicos paraguaios, a situação é ainda mais crítica.

A conjuntivite é uma inflamação da membrana que recobre a maior parte do globo ocular. Segundo Leon Grupenmacher, chefe do serviço de oftalmologia do hospital Nossa Senhora das Graças, existem três tipos de contaminação divididas em alérgicas, bacterianas e viral. Nos casos de surto, geralmente a contaminação é feita através de vírus, que podem ser pegos no ar ou no contato direto com outra pessoa infectada. Nesta situação, a cura pode demorar de quatro a cinco dias para desaparecer, reduzindo para três, em média, no caso de crianças. Contudo, a duração depende da imunidade da pessoa infectada e do tratamento adequado, podendo se estender por mais de uma semana.

Os sintomas da conjuntivite são ardência nos olhos, coceira, vermelhidão e sensibilidade à luz. Algumas formas de prevenção são usar toalhas de papel descartáveis para secar o rosto, não dividir fronhas de travesseiros com outras pessoas e evitar o contato físico com algum paciente que está com a enfermidade.

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