Sócios de termelétrica divulgam esclarecimento

Devido às notícias envolvendo a Usina Termelétrica de Araucária e seus sócios proprietários – El Paso Empreendimentos e Participações Ltda, Petrobras e Copel -a diretoria da UEG Araucária divulgaram a seguinte nota:

“A Usina Termelétrica de Araucária foi construída para atender as necessidades estratégicas de geração de energia do Paraná e do setor elétrico brasileiro, com o objetivo de evitar a dependência a uma única fonte de geração. Este tipo de usina caracteriza-se pela independência do regime de chuvas, o que aumenta a confiabilidade no abastecimento do mercado consumidor…

Esta usina tem capacidade para atender o equivalente a 1,5 milhão de residências. A sua localização reduziu, consideravelmente, o investimento necessário à transmissão da energia elétrica e o risco de seu transporte em longas distâncias. Proporcionou, desta forma, que os montantes economizados na infra-estrutura necessária à transmissão pudessem ser investidos em outras áreas de atuação da Copel.

Para a implantação da Usina de Araucária, foi considerada também a importância capital deste empreendimento na garantia do abastecimento de gás natural ao Paraná, na medida em que o volume de gás consumido pela usina viabilizou a extensão do gasoduto Bolívia/ Brasil até o Sul do país…

As restrições impostas pelo governo federal para a captação de recursos de investimento no mercado financeiro, levaram a Copel a buscar na parceria com o capital privado, a solução para assegurar o atendimento futuro de seu mercado de energia elétrica e viabilizar o abastecimento ao Estado com gás natural.

Para a implantação deste projeto foi constituída a UEG Araucária Ltda, empresa que tem como sócias a El Paso Empreendimentos e Participações Ltda, que detém 60% de seu capital, a Petrobras, que responde por 20%, e a própria Copel que participa igualmente com 20%.

A implantação da usina foi iniciada em outubro de 2000, após a aprovação de toda a documentação pertinente. O total investido no projeto alcançou US$ 368 milhões. Estes recursos foram alocados na exata proporção da participação de cada sócio no capital da UEG, isto é, a El Paso com 60%, a Petrobras com 20% e a Copel com 20% deste total.

A UEG Araucária já tem em avançado estado de negociações com agentes internacionais o financiamento de 75% deste total em condições excepcionalmente favoráveis. Toda a operação e manutenção da usina , bem como a decisão sobre o seu despacho de carga, será de responsabilidade da Copel, a quem caberá, também, a comercialização da energia produzida.

Para atender a estes princípios no relacionamento entre as empresas, a UEG Araucária assinou uma série de documentos com a Copel, nos quais está bem caracterizado que a UEG funciona como veículo viabilizador da implantação do projeto, recebendo apenas a remuneração pelo capital nele alocado…”

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