Situação do Afonso Pena preocupa Abav no Estado

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens – seção Paraná (Abav-PR), Joel Duarte, está preocupado com a operação do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Depois do acidente que aconteceu na noite de domingo, quando um cargueiro peruano teve problemas na aterrissagem devido às fortes chuvas que caiam em Curitiba, o Instrumental Lending System Two (ILS2) – sistema que auxilia as aeronaves nos pousos -, ficou com problemas e a pista principal do aeroporto está parcialmente interditada.

Duarte destacou que desde o início do ano a manutenção dos sistemas ILS em todo o País passou a ser responsabilidade da Infraero e não mais do Ministério da Aeronáutica. “Estamos nos reunindo constantemente com a Infraero e agora motivando a sociedade a manter sempre uma cobrança para que o ILS2 funcione bem”, afirmou, destacando que o mês de julho normalmente é complicado devido aos nevoeiros e com os problemas em três torres que fazem parte do ILS2 a perspectiva não é boa. “Esperamos que a Infraero resolva o mais rápido possível esse problema”, afirmou, lembrando que a pista dois, que está sendo usada, serve apenas para pousos quando há visibilidade.

Duarte destacou que o ILS3, aparelho que resolveria o problema com nevoeiros definitivamente, é inviável para as companhias aéreas. “Em busca do ótimo não se faz o bom. Se não podemos ter o ILS3 pelo menos vamos cobrar para que o ILS2 funcione bem”, afirmou, destacando que com o sistema o número de vôos cancelados no Afonso Pena caiu 70%.

Retirada

Conforme a supervisão da Infraero no Afonso Pena, a retirada do cargueiro da Cielos del Peru do local onde está encalhado-cerca de 300 metros da cabeceira da pista principal, ficou para hoje. Ontem foram retiradas as 65 toneladas de equipamentos eletrônicos e motores que estavam no avião. O combustível, cerca de 13 toneladas, não foi retirado devido ao mau tempo. O avião será rebocado por blindados do Exército, que ontem já estavam posicionados no local. Mas os aparelhos infláveis que serão utilizados para erguer o avião ainda não haviam chegado em Curitiba na noite de ontem. Eles estão vindo do Rio de Janeiro por via terrestre.

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