Uma simulação de acidente nas imediações da cabeceira da pista movimentou o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Grande Curitiba, no início da tarde de ontem. Durante o exercício, que durou 54 minutos, foram treinados 46 novos ceveanos ? integrantes do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), que já conta com 450 pessoas treinadas, pertencentes à comunidade aeroportuária.

São funcionários da Infraero e de empresas que atuam no local, inclusive as companhias aéreas. Os ceveanos estão aptos a prestar socorro em emergências, exercendo funções como as de socorrista, motorista de ambulância e maqueiro.

No treinamento, foi simulada a colisão entre uma aeronave que se aproximava da pista e um balão perto da cabeceira. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o objetivo era alertar a população sobre o perigo dos balões.

Interpretando o papel de vítimas do acidente, 24 profissionais de segurança e integrantes das brigadas de emergência da Cidade Industrial de Curitiba participaram do exercício. Os primeiros ceveanos chegaram ao local do “acidente” quatro minutos após o acionamento. Eles classificam as vítimas por cores de acordo com a gravidade do ferimento.

O Corpo de Bombeiros (CB) usou diesel e gasolina para fazer fogo com labaredas de 25 metros de altura. Os bombeiros, que atuam no posto do CB dentro do aeroporto, fizeram um corredor com água, permitindo que os socorristas passassem pelo meio das chamas. Participaram da simulação duas ambulâncias da Infraero, uma da Santé, uma do Siate, duas da Ecco Salva e uma da Ecovia.

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