Simpósio quer resgatar importância da amamentação

“Amamentei a minha filha durante os seis meses recomendados e continuo até hoje.” Michele Araújo Dutra, de 30 anos, é mãe da pequena Isadora, de 1 ano e três meses. Ela ressaltou a importância do leite materno para o crescimento e a saúde de sua filha. “Nunca deixei de amamentar e não me arrependo por isso. É um alimento que não custa nada e tem todos os nutrientes necessários para o bebê”, comentou.

Michele disse também que o apoio familiar fez toda a diferença na hora da amamentação. “Minha mãe me aconselhou e eu vi que era o melhor a fazer realmente. Além dela, recebi o apoio e a ajuda do meu marido durante os primeiros meses”, afirmou.

O apoio recebido por Michele é o tema principal do 6º Simpósio de Aleitamento Materno de Londrina e Região. O evento será realizado na próxima quinta-feira (dia 1º de agosto), das 8h30 às 17h30, no auditório Alcides Bueno da Universidade Norte do Paraná (Unopar), na rua Marselha, nº 183, jardim Piza, na região sul da cidade. A discussão é recomendada para profissionais de saúde em geral, como auxiliares e técnicos, agentes comunitários e universitários da área.

Instituições e entidades do município vão integrar a programação do simpósio. Além disso, haverá palestras da Rede Amamenta Brasil e do Sistema Informatizado da Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Ministério da Saúde. O evento é promovido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Comitê de Aleitamento Materno (Calma) da cidade.

Uma das instituições que participam da discussão é o Banco de Leite Humano do Hospital Universitário (HU) de Londrina. A coordenadora do serviço, Márcia Maria Benevenuto de Oliveira, enfatizou a finalidade do evento. “A mãe precisa do apoio familiar e dos profissionais de saúde. Com o simpósio, vamos divulgar, através da mídia e dos participantes, a importância do leite materno para cada vez mais mulheres que precisam amamentar seus filhos”, citou.

Márcia informou que o Banco de Leite londrinense é um dos 190 existentes em todo o país. “O Brasil tem a maior rede de doação do mundo”, salientou. A coordenadora listou os benefícios trazidos pelo leite materno, tanto para a mãe quanto para o bebê. “A criança fica mais resistente a algumas doenças e tem um desenvolvimento melhor. Já a mãe consegue voltar ao seu peso mais rápido, além de também prevenir algumas patologias”, explicou.

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