Servidores do Estado começaram a semana em protesto por reenquadramento em frente ao Palácio Iguaçu. A mobilização é resultado da falta de avanço nas negociações com o governo, que tinha o dia 30 como prazo limite para apresentar uma solução aos desenquadrados – funcionários que entraram no serviço público com um cargo mais baixo e que se profissionalizaram ao longo dos anos, exercendo funções de maior responsabilidade, sem nunca receber contrapartida salarial.
No Paraná, são cerca de três mil funcionários da agricultura, saúde, ensino, fazenda e departamentos de estradas e rodagem (DER) e de trânsito (Detran) nesta situação.
A presidente do Sindiseab, Elci Terezinha Veiga Costa, explica que é um processo que não evolui. “Quando a gente estava quase conseguindo resolver, teve a troca do governo e mudou tudo. Existe o parecer de um governo e o veto do outro”, reclama.
Ela conta que esses processos começaram a ser deferidos em 2010 (em torno de 447 funcionários foram beneficiados entre 2010 e 2011), mas o reenquadramento dos funcionários é sempre interrompido, o que faz com que não haja isonomia salarial nos setores.