Servidores públicos dão ultimato ao governo estadual

Cerca de 3.500 servidores estaduais que ingressaram no serviço público em cargo mais baixo e se profissionalizaram anos depois, aguardam o reenquadramento profissional e a contrapartida salarial. Após muita negociação com o governo e mobilização sindical, os funcionários desenquadrados definiram o dia 30 do mês que vem como prazo limite para o governo apresentar solução. Caso contrário, farão ato público em frente ao Palácio Iguaçu, no dia 2 de julho, e prometem medidas mais radicais. Encabeça o movimento o Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente (Sindiseab), com apoio dos sindicatos estaduais dos servidores das secretarias da Saúde, Fazenda e Educação e dos departamentos de Trânsito (Detran) e de Estradas de Rodagem (DER).

A presidente do Sindiseab, Elci Teresinha Veiga Costa, explica que é um processo que não evolui. “Quando a gente estava quase conseguindo resolver, teve a troca do governo e aí atrasou tudo”, reclama. Desde 2010, esses processos começaram a ser deferidos, mas o reenquadramento dos funcionários é sempre interrompido, deixando os servidores na mesma função e recebendo salários diferentes.

Irregular

De acordo com a assessoria de imprensa do governo, o problema existe e é necessário que seja resolvido de maneira eficaz e permanente, já que esse processo de reenquadramento desrespeita a Constituição Federal, que prevê concurso público para preenchimento de cargos no funcionalismo público. Segundo o Palácio Iguaçu, o reenquadramento de 457 servidores em 2010, na gestão anterior, foi feito de maneira irregular.

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